“Barriga de Aluguel”: o útero como uma mercadoria biopolítica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/prof.v11.5337

Resumo

O artigo pretende avaliar a barriga de aluguel como instrumento da biopolítica para dominação dos corpos reprodutivos das mulheres. Para tanto, o trabalho foi desenvolvido tendo como problema o seguinte questionamento: em que medida a barriga de aluguel se afigura como mais uma forma de biopoder sobre o corpo da mulher?  O objetivo principal é perceber a atuação da biopolítica no controle dos corpos das mulheres a partir do instituto da “Barriga de Aluguel”. A estrutura se dá em três seções, que correspondem aos objetivos específicos do estudo: a) caracterizar os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres no Brasil; b) discutir a biopolítica e seus mecanismos de controle sobre a reprodução e sobre os corpos das mulheres; e, c) compreender o instituto da “barriga de aluguel” no uso do útero como uma mercadoria. O método de pesquisa empregado foi o hipotético-dedutivo, mediante o emprego de técnica de pesquisa bibliográfica e documental.

Palavras-chave: biopolítica; direitos sexuais; direitos reprodutivos; barriga de aluguel.

Biografia do Autor

Ana Luísa Dessoy Weiler, UNIJUI

Mestra em Direitos Humanos pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direito da Unijuí. Integrante do Grupo de Pesquisa "Biopolítica e Direitos Humanos" (CNPq). Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

Dafhini Carneiro da Silva, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Mestra em Direitos Humanos pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direito da Unijuí. Integrante do grupo de pesquisa "Direitos Humanos, Governança e Democracia" (CNPq). Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, Brasil. 

Joice Graciele Nielsson, UNIJUÍ

Doutora em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (São Leopoldo/RS). Professora do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Direito da UNIJUÍ. Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. 

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Publicado

2024-10-22

Como Citar

Weiler, A. L. D., Silva, D. C. da, & Nielsson, J. G. (2024). “Barriga de Aluguel”: o útero como uma mercadoria biopolítica. Profanações, 11, 349–367. https://doi.org/10.24302/prof.v11.5337

Edição

Seção

Artigos