Áreas vulneráveis a enchentes: educação e sensibilização ambiental na comunidade
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v3i1.538Palavras-chave:
Enchentes. Dengue. Educação ambiental. Doenças de veiculação hídrica.Resumo
Introdução: a doença é uma manifestação do indivíduo, a situação de saúde é uma manifestação do lugar. Os lugares, dentro de uma cidade ou região, é o resultado de um acúmulo de situações históricas, ambientais e sociais que promovem condições articulares para a produção de doenças. Objetivo: Identificar as áreas de riscos de inundações/enchentes na Cidade de São Caetano do Sul, localizando pontos críticos e períodos suscetíveis a enchentes, bem como seus possíveis riscos à saúde humana. Método: foi realizada a pesquisa por meio do banco de dados da Vigilância Sanitária de São Caetano do Sul, identificando os casos notificados de dengue com endereço fixo ou temporário entre o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2012. Todos os casos foram georreferenciados através dos mapas e arquivos de Notificação Compulsória. Realizamos a contagem de casos notificados, separando os casos positivos, negativos e autóctones dos importados. Resultados: com relação às áreas, evidenciou-se que a área mais vulnerável situa-se nas áreas de várzea dos Rios Tamanduateí e Ribeirão dos Meninos, os quais fazem parte da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, tendo seus cursos situados nas cidades limites a São Caetano Sul. Os dados coletados sobre a dengue incidindo em SCS evoluem a cada ano e ainda não foi possível correlacionar diretamente com as áreas de vulnerabilidade. Conclusão: Ocorreu evolução no número de casos de dengue em residentes no município de SCS, visível ano a ano. Houve uma diminuição da transmissão durante o inverno nos anos de 2008 e 2009, diferentemente no ano seguinte houve um pico de transmissão no período do outono.