Inatividade física em populações indígenas residentes em zona urbana na América do Sul
uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v9i0.2904Resumo
Embora a inatividade física esteja relacionada ao risco aumentado de doenças crônicas não-transmissíveis, existe pouca pesquisa publicada sobre a saúde de populações indígenas em área urbana nos países da América do Sul. O presente estudo conduziu revisão sistemática da literatura investigando a inatividade física em populações indígenas residindo em área urbana na América do Sul, identificando as prevalências encontradas, o instrumento utilizado para mensuração e o país de publicação. Realizou-se busca nas bases de dados Medline, Embase, ERIC, PsycInfo, Scopus, Web of Science, Scielo, teses e dissertações considerando descritores definidos. Considerou-se como critérios de inclusão: ser estudo com dados populacionais primários ou secundários, com populações indígenas residindo em área urbana em país da América do Sul, publicados entre os anos de 2008 a 2018. Ao final, 5 registros foram analisados na íntegra e tratavam de populações indígenas no Brasil, com prevalências de inatividade física variando de 28,8% a 64,5% da população, coletadas por meio de questionários variados. Em 3 estudos a inatividade física mensurada foi maior que a registrada para a população não-indígena urbana no Brasil no ano de 2013. Constituem limitações a pouca generalização dos dados dos estudos e a diversidade dos instrumentos utilizados. A temática da inatividade física em populações indígenas em área urbana é recente e necessária a um novo conceito de saúde indígena que considere esta parcela da população. Sugere-se que futuros estudos abranjam os países do Caribe e América Central, em especial.
Palavras-chave: Exercício Físico. Povos indígenas. América do Sul.
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