Cenário da prevalência de parasitos em amostras de solo/areia no Brasil
análise sistemática
DOI:
https://doi.org/10.24302/sma.v9i0.2708Resumo
Introdução: As doenças zoonóticas são transmitidas de animais para humanos, comprometendo sua saúde. A alta concentração de cães e gatos nas áreas urbanas constitui num importante papel epidemiológico na contaminação do solo e, assim na disseminação de doenças zoonóticas. A ingestão de ovos, cistos ou oocistos de parasitos e a penetração das larvas de helmintos através da pele estão frequentemente relacionadas com a contaminação ambiental. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de parasitos em amostras de solo e/ou areia no Brasil através de uma revisão sistemática da literatura. Métodos: Um total de 43 artigos foram selecionados a partir da pesquisa nas bases de dados SciELO Brasil, LILACS-Bireme PubMed/NCBI e Scopus, publicados entre 2009 e 2019. A pesquisa foi realizada utilizando os termos parasitas, solo, areia e Brasil. Resultados: Um alto número de publicações ocorreu de 2012 a 2017. Os estudos foram referentes principalmente às regiões sudeste e sul. Desta forma, estudos futuros são necessários em regiões onde existem condições limitadas de saneamento básico. Os ancilostomídeos (larvas e ovos) foram os parasitos mais frequentes, sendo os parasitos mais prevalentes em 41,8% dos estudos, seguido pelo Toxocara spp. (32,6%) e do Ascaris spp. (14%). Conclusão: O conhecimento sobre a presença de parasitos no ambiente e seu potencial de contaminação para a população é essencial. Desta forma, a promoção de campanhas educacionais relacionadas à implementação do controle zoonótico é necessária para evitar a disseminação de parasitos no ambiente.
Palavras-chave: Parasitos. Areia. Solo. Zoonose. Brasil.
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