Ensino da semiologia a partir da mobilização dos alunos no contexto da pandemia
um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.24302/rmedunc.v3.5001Palavras-chave:
COVID-19, Semiologia, Ensino médicoResumo
A pandemia do COVID-19 trouxe um panorama totalmente desconhecido e cheio de incertezas na formação dos estudantes de medicina. Em curto espaço de tempo, as escolas médicas tiveram que se reinventar e implantar uma nova forma de ensinar medicina frente às medidas sanitárias de contenção da COVID-19, que previam entre outras ações, a suspensão das atividades presenciais tanto teóricas quanto práticas. Com a melhora da pandemia, alunos de medicina mobilizaram-se para a criação de um curso de extensão de semiologia, focado em aulas práticas, como forma de contornar as lacunas criadas pela pandemia. O presente relato de experiência tem como objetivo relatar as atividades realizadas pelos alunos na criação e desenvolvimento do curso de semiologia, bem como a percepção dos alunos que frequentaram o curso sobre o processo de ensino da semiologia. A mobilização dos estudantes que propuseram o projeto de extensão e atuaram como monitores permitiu que os alunos participantes das atividades pudessem ter um maior contato com os pacientes e desenvolvessem as suas habilidades para realizar anamnese, exame físico e raciocínio clínico. O feedback desses alunos demonstra a importância de buscar alternativas para contornar a suspensão das aulas presenciais, principalmente em disciplinas em que a vivência prática é fundamental.
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