Grafias urbanas: o patrimônio profanado pela pichação
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v2i1.708Palavras-chave:
Patrimônio Cultural. Pichação. Joinville.Resumo
Este artigo possui como temática central a analise da historicidade de pichações como uma forma de uso dos espaços urbanos e interpelação aos discursos históricos e identitários sucitados nos e pelos patrimônios culturais de Joinville no tempo presente. Estendendo o olhar para os complexos urbanos, analisando suas produções discursivas que estão interligadas por um sistema comunicativo, percebemos que as cidades contemporâneos atravessam constantes alterações nos modos de apropriação e usos do espaço. Assim, as pichações se desdobram como um uso tático dos espaços urbanos, podendo alterar seus significados, projetar em formato de escrita interpelações aos lugares, subvertendo ou desrespeitando suas fronteiras simbólicas e tornando-os praticado. A investigação procura, pois, problematizar as profanações cotidianas realizadas pelos citadinos e pensar a pichação para além do seu estigma de vandalismo.Downloads
Publicado
2015-07-03
Como Citar
Marques, B. S., & Coelho, I. (2015). Grafias urbanas: o patrimônio profanado pela pichação. Profanações, 2(1), 75–89. https://doi.org/10.24302/prof.v2i1.708
Edição
Seção
Artigos