Notas sobre o conceito de vida em Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v1i1.632Palavras-chave:
Giorgio Agamben. Forma-de-vida. Vida nua.Resumo
Este artigo apresenta algumas considerações parciais da pesquisa Política e messianismo em Giorgio Agamben a qual vem sendo desenvolvida junto ao Núcleo de Pesquisa Educação: Subjetividade e Sociedade da UEMG-Barbacena com fomentos da FAPEMIG e do CNPq. Neste texto, trazemos reflexões sobre o conceito de vida e seus desdobramentos no projeto Homo Sacer de Agamben. Centrando a atenção no primeiro livro deste projeto - O poder soberano e a vida nua-, mais precisamente nas indicações presentes em sua introdução, revisitamos outros textos do autor e de seus comentadores para compreender as implicações da divisão grega entre zoé, vida natural, e bios, vida qualificada. A partir dessa divisão, torna-se possível demarcar o espaço da qualificação política da vida como um território da exceção em que nem zoé nem bios são efetivamente representadas. Um espaço que impede a uniformidade da vida em uma forma-de-vida e a mantém politicamente presa à fragmentação das formas de vida, ou seja, presa a uma vida nua que não pode realizar o ideal político de felicidade, mas que sujeita o homem a um estado de exceção permanente.Downloads
Publicado
2014-06-09
Como Citar
Baptista, M. R. (2014). Notas sobre o conceito de vida em Giorgio Agamben. Profanações, 1(1), 53–74. https://doi.org/10.24302/prof.v1i1.632
Edição
Seção
Artigos