Vida, direito e exceção: sobre a arqueologia dos estados de exceção no pensamento de Giorgio Agamben
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v1i1.591Palavras-chave:
Vida. Direito. Exceção.Resumo
Este artigo intenciona expor uma reduzida parte da arqueologia dos estados de exceção levada a efeito por Giorgio Agamben no seu Estado de Exceção [2003]. A pesquisa do autor rastreia as formas jurídicas excepcionais até o mundo Greco-romano, no intuito de apresentar arquétipos das medidas de exceção, tão amplamente usadas no último século que se passou, tanto por governos ditos ditatoriais quanto por democracias pretensamente isentas de formas autoritárias de poder. O pensamento de Agamben, fortemente marcado pela presença de Michel Foucault, segue e continua declaradamente o projeto biopolítico desse último filósofo, direcionando-o, contudo, para o horizonte das teorias da soberania oriundas do pensamento de tantos outros pensadores, dentre os quais se destacam Walter Benjamin e Carl Schmitt. O presente texto intenta, desse modo, permitir uma ampla compreensão, a partir das pesquisas de Agamben, dos fenômenos totalitários novecentistas, bem como das práticas político-governamentais levadas a cabo no interior das mais desenvolvidas democracias ocidentais.Downloads
Publicado
2014-06-09
Como Citar
Diógenes, F. B. P. (2014). Vida, direito e exceção: sobre a arqueologia dos estados de exceção no pensamento de Giorgio Agamben. Profanações, 1(1), 38–52. https://doi.org/10.24302/prof.v1i1.591
Edição
Seção
Artigos