Os deslocamentos no conceito de assinatura em Derrida e Agamben
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v10.4973Resumo
Este artigo trata sobre o conceito de assinatura tal como é compreendido em Derrida e Agamben. Neste contexto se procura responder quais são os deslocamentos internos que o conceito de assinatura possui em ambos. O ponto de partida dos dois filósofos é a crítica à compreensão tradicional do conceito de signo e o ponto de chegada é propor uma alternativa para uma nova compreensão. Agamben convergirá para uma arqueologia filosófica, inspirado por Foucault e, Derrida elaborará uma complexa concepção de “escrita” que assinala uma “não presença” a qual se manifestará sob o conceito de assinatura, evitando a fixação da relação entre significado e significante por meio de uma incessante différance. A resposta aponta para uma forma diferente de valorizar a assinatura: em Agamben ela determina a episteme e, para Derrida, o complexo conceito de escrita assume mais importância, porque nela reside o que irá se tornar uma assinatura.
Palavras-chave: Agamben; Derrida; assinatura; episteme; arqueologia filosófica.
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