Administração pública brasileira atual
a coexistência do patrimonialismo, burocracia, gerencialismo e governança pública
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v10.4726Resumo
O presente artigo busca identificar as fases ou modelos de Administração Pública adotados no Brasil durante o decorrer de sua história, destacando as principais características de cada fase, possibilitando aferir se algumas caraterística subsistem na contemporaneidade. O artigo é norteado pela seguinte questão-problema: Quais são as fases ou modelos de Administração Pública já adotados no Brasil e quais as principais características de cada um deles? O objetivo geral, portanto, é verificar quais são as fases ou modelos de Administração Pública presentes na história e na atualidade do Brasil. A pesquisa adota o método qualitativo, ancorado em pesquisa bibliográfica e documental, utilizando-se do método indutivo. O atual modelo de Administração Pública brasileira é resultado de um processo dinâmico de transformação, iniciado na colonização Portuguesa, e acentuado em 1808, com a vinda da família real, aplicando o modelo patrimonialista. Na década de 1930 ocorre uma reforma na Administração Pública, direcionando-a para um modelo burocrático. Na década de 1990, uma nova reforma impõe o modelo gerencial, de essência neoliberal. Após 2014 o Brasil adota um modelo denominado governança pública. Comumente estes modelos são pensados como sucessivos, entretanto, não é o que ocorre, uma vez que as características de cada modelo continuam presentes e coexistindo. Entender este fenômeno histórico, político, jurídico e social auxilia na compreensão da Administração Pública atual e de seus desígnios.
Palavras chave: administração pública; transformações; modelos; coexistência.
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