O racismo de estado e a guerra como paradigmas da biopolítica
DOI:
https://doi.org/10.24302/prof.v9.4211Resumo
A finalidade deste artigo consiste em pensar as articulações entre o Racismo de Estado e a guerra como paradigmas da biopolítica. A partir das pistas formuladas por Michel Foucault em seu projeto de uma genealogia das biopolíticas, propusemo-nos a pensar como os efeitos de verdade da emergência do racismo não se dão apenas por sua discursividade biológica, mas também pelas bases estruturais e históricas do direito, responsável pela produção de práticas ligadas ao processo de assujeitamento das raças no interior da estrutura do Estado moderno. Desse modo, percebe-se como uma genealogia do Racismo de Estado compreende a estruturação de um triplo efeito ligado às capilaridades das estratégias de saber, das práticas de poder e dos processos de subjetivação responsáveis pela manutenção de uma guerra permanente contra corpos e subjetivações abjetas à máquina governamental.
Palavras-chave: Racismo de Estado; Guerra; Biopolítica; Michel Foucault.
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