Empoderamento de comunidades rurais como prática de revitalização de aldeias

Autores

  • Hermínia Júlia de Castro Fernandes Gonçalves Universidade de Trás os Montes e Alto Douro/ Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento
  • Ana Alexandra Marta-Costa CETRAD/ UTAD
  • Artur Cristóvão CETRAD/ UTAD

DOI:

https://doi.org/10.24302/drd.v3i2.451

Palavras-chave:

Animação territorial, Democracia participativa, Desenvolvimento rural, Empoderamento, Governança.

Resumo

De um modo geral, os territórios rurais em Portugal, sobretudo os do interior, têm vindo a perder população, o que origina uma crescente desvitalização da economia e o declínio social, num processo em espiral com consequências negativas para a coesão do território e o desenvolvimento global do país. O projeto ASAS, de âmbito nacional, focou-se na intervenção em aldeias rurais isoladas, com base numa estratégia integrada de diversificação da economia e de criação de emprego local, através da valorização dos recursos endógenos do território, da participação comunitária e da cooperação interterritorial. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro dinamizou este projeto na região Norte de Portugal. Numa primeira fase, foram identificadas e caraterizadas oito aldeias, cujos processos de desenvolvimento registam práticas comunitárias ativas e diferenciadas, potencialmente sustentáveis e transferíveis para outros contextos. Posteriormente, foram selecionadas as aldeias de Provesende (Sabrosa) e Santa Leocádia de Geraz do Lima (Viana do Castelo), para uma análise SWOT, mais aprofundada com as comunidades, que mobilizou a participação ativa dos residentes e agentes institucionais. Dos resultados, destaca-se, como denominador comum, a importância de conhecer experiências exteriores e de envolver a população local para atingir níveis de cumplicidade, adesão e comprometimento. São precisos mais contactos com a população, é preciso animar o território, mas faltam agentes ativos e dinamizadores, que promovam mais consensos, que ajudem a ultrapassar obstáculos, a alargar os horizontes e que liderem os processos em determinados momentos. É fundamental a avaliação das práticas e a promoção da reflexividade, envolvendo as comunidades.

Biografia do Autor

Hermínia Júlia de Castro Fernandes Gonçalves, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro/ Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento

Doutora em Sociologia, Professora Auxiliar do Departamento de Economia Sociologia e Gestão (DESG), Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Investigadora efetiva do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), Diretora do 1º e 2º Ciclo de Serviço Social, Portugal, [email protected]

Ana Alexandra Marta-Costa, CETRAD/ UTAD

Doutorada em Ciências Agro Sociais, Professora Auxiliar no Departamento de Economia Sociologia e Gestão (DESG), da Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e Investigadora efetiva e Diretora Adjunta do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), Portugal, aamarta@utad. pt

Artur Cristóvão, CETRAD/ UTAD

Agregado em Sociologia e Extensão Rural. Doutorado em Educação Contínua e Vocacional-Extensão Educativa. Professor Catedrático do Departamento de Economia, Sociologia e Gestão (DESG), Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD), Investigador efetivo do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento (CETRAD), Portugal, [email protected]

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Publicado

2013-10-25

Como Citar

Gonçalves, H. J. de C. F., Marta-Costa, A. A., & Cristóvão, A. (2013). Empoderamento de comunidades rurais como prática de revitalização de aldeias. DRd - Desenvolvimento Regional Em Debate, 3(2), 86–99. https://doi.org/10.24302/drd.v3i2.451

Edição

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