Um estudo das rendas artesanais singeleza e puntino ad ago
marca coletiva ou indicação geográfica?
DOI:
https://doi.org/10.24302/drd.v9iEd.%20esp.%202.2530Resumo
As rendas artesanais Singeleza, produzida em alguns municípios do estado de Alagoas, e Puntino ad Ago, encontrada em Latronico, região da Basilicata, ao sul da Itália, são consideradas idênticas devido à grande similaridade das tramas e praticamente a mesma técnica de produção. Além da similaridade física dos artesanatos, identificam-se nas duas localidades, consideradas regiões pobres em seus respectivos países: produções limitadas de peças motivadas por queixas de baixa demanda por parte das rendeiras, o ser patrimônio cultural como estratégia de posicionamento e a diminuição gradativa do interesse de pessoas aprenderem a técnica, ameaçando a manutenção do saber-fazer das rendas. Assim, o artigo apresenta um estudo comparativo, após encontros presenciais com os grupos de artesãs brasileiras e italianas, através do método de pesquisa qualitativa, aplicada, descritiva, num primeiro momento, e exploratória quanto à análise preliminar da viabilidade de registros de indicação geográfica (IG) e/ou de marca coletiva (MC) para a renda Singeleza, como estratégia de reposicionamento de mercado para o desenvolvimento regional, a partir da experiência italiana. Por fim, o estudo constata que na Itália, no caso de produtos não alimentícios, MC exerce função equivalente à IG no Brasil, concluindo que para a Singeleza, indica-se primeiramente o registro de MC em preparação a um pedido de IG posterior.
Palavras-chave: Singeleza de Alagoas. Puntino ad Ago di Latronico. Propriedade Industrial. Desenvolvimento Regional. Indicação Geográfica. Marca Coletiva.
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